8 Fatos Sobre uma Pessoa Manipuladora
Manipuladores estão em todos os ambientes. Neste artigo serão apresentadas algumas características importantes para identificá-los.
O primeiro padrão que osbervamos é do vitimista, que reclama por tudo, e sente necessidade de ser visto como sofredor, sem desenvolver resiliência. Tal forma de apresentação visa desencadear sensação de pena nas pessoas, de modo que elas o auxiliem sempre ou sintam um pesar tão somente em virtude de gatilhos mentais provocados por parte do vitimista.
Evidentemente há vítimas reais de problemas. Afinal, vivemos no planeta Terra e todos passamos por desafios e dores. Traumas, por exemplo, são inquestionáveis e devem ser tratados. Reclamações fazem parte da vida mas em demasia e, sem busca por uma solução efetiva, torna-se patológico.
Ocorre que o indivíduo que adota o padrão de comportamento vitimista tenta evidenciar ser o "mais" infeliz do mundo. Com essa forma de agir, tenta obter ao menos uma companhia que ouça suas reclamações infindáveis, não importa o momento.
Caso alguém não concorde com a crença de que sua vida seja de um sofrimento atroz ou não manifeste compadecimento a contento, o manipulador passa a tratá-lo com desrespeito, desconfiança e, inclusive, descarte. Afinal, uma pessoa vitimista precisa ser o centro das atenções e brilhar com os próprios infortúnios para que consiga algum ganho com isso. Qualquer objeção representa ameaça.
Também pode aparentar inocência proposital, desconhecimento de uma prática sem ao menos tentar aprender,
pedir favores com frequência. Dessa forma garante para a própria vida uma gama
de benefícios por parte de pessoas que lhe sirvam, auxiliem e ouçam.
Pode ser extremamente agradável quando conhece ou encontra alguém que lhe possa garantir algo como status social, dinheiro ou qualquer
outra ideia que estiver em mente. As táticas de envolvimento são constituídas desde elogios em
momentos estratégicos, a promessas e presentes.
A
superficialidade é uma realidade. Não há o costume de falar sobre
si, tentam controlar o diágolo para ser enveredado somente por assuntos programados, não conversa abertamente nem mostra opiniões verdadeiras. Atua, portanto, de modo evasivo.
Outra
forte característica consiste em fazer o máximo de perguntas possível ou, ainda,
perguntas-chave para testar a vulnerabilidade da pessoa a qual pretende
ludibriar.
A falta de
sinceridade é uma constante, assim como a manutenção de relacionamentos com base em
aparências e estratégias específicas.
Culpar outras pessoas pelos próprios erros ou evidenciar nos outros condutas negativas, mesmo que inexistentes, é relevante. Pode, inclusive, distorcer a realidade em prol de seus próprios interesses. Não aceita ser visto como “errado”. Não pode demonstrar algo menos do que a perfeição.
O personagem criado pelo manipulador precisa ser infalível e altivo; e, portanto, pedir desculpas por atos falhos ou indignos está fora de cogitação.
A explosividade surge
como uma intolerância à sensação de perda. Não suporta “perder o jogo” e sente necessidade de se defender. Esse ímpeto é dirigido ao outro, principalmente se estiver em estado de
vulnerabilidade. Pode agir de forma dissimulada, irônica ou até agressiva a nível físico e emocional.
O senso de moral existe e é utilizado para simulação mediante excelente conduta perante a sociedade, sendo oculto o oposto
na vida privada.
Como o manipulador focaliza nas próprias
questões, sente necessidade de elevá-las e estar em evidência. Para isso, não pode
ter “concorrentes”. Seja no que se refere a problemas ou sucesso.
Não
é fácil lidar com uma pessoa que possua tais formas de agir, é como uma espécie de bomba relógio.
Inevitavelmente todos temos contato em ao menos uma oportunidade com pessoas prejudiciais.
Cabe
ressaltar que nem todo sujeito que adote esse perfil poderá ser narcisista, mas as características
apresentadas neste artigo também servem para quem for diagnosticado com esse
transtorno de personalidade.
Conviver
com uma pessoa manipuladora pode ser terrivelmente estressante e desafiador. Cabe a cada pessoa decidir o melhor a fazer, seja permanecer em contato próximo ou não. No entanto, é primordial que preze
pela própria saúde emocional. Recomenda-se terapia para tratamento das sequelas que
porventura possam existir em decorrência de relações nocivas.
