Psicose e o Problema da Realidade
A psicose se caracteriza como a perda do controle voluntário dos pensamentos, emoções e impulsos. Ocorre uma cisão com a realidade que se apresenta no mundo. O imaginário torna-se a fonte que embasa a vivência do psicótico, através de delírios, alucinações e comportamentos reativos em relação a essa estrutura psíquica.
Trata-se, portanto, de psicopatologia, adoecimento psíquico que deve ser tratada de forma terapêutica e, se possível, em conjunto com medicamentos, a depender de prescrição médica.
A capacidade de interação social e de lidar com as emoções se apresenta afetada a nível mais extremo, de maneira desorganizada. A comunicação com a realidade é prejudicada pois as confusões mentais e as alucinações, as alterações importantes de humor tornam-se frequentes.
Como exemplos de psicoses temos o transtorno de personalidade paranóide e a esquizofrenia.
Como resultado de não conseguir lidar com as questões de sua vida, o sujeito desenvolve a psicose como mecanismo de rejeitar o fato traumático ou qualquer outra impressão ou situação que lhe afete de forma marcante e perturbadora. A essa rejeição chamamos em Psicanálise de “foraclusão”.
É importante ressaltar que a psicose não ocorre simplesmente por uma mera decisão. O sujeito adoecido não o faz por vontade própria, mas por mecanismos inconscientes.
